sábado, 20 de março de 2010

Eu andei por muito tempo pensando em alguma coisa relevante pra escrever aqui. Muitos, mas muitos temas vieram, outros se foram e alguns apareceram com parágrafos inteiros, escritos, mas não seria de bom tom escrever certas coisas. Aliás, escrever sem ter o que falar nunca foi do meu feitio, não seria agora que eu começaria, certo?
Eu vim com uma sede enorme de postar, de voltar a escrever, de me treinar, porque escrever é uma das poucas coisas que me enchem e me aliviam ao mesmo tempo, no melhor estilo clichê de ser, mas quando encostei nas teclas, não sabia mais o que tinha vindo fazer aqui. Acho que vai ser só uma semi satisfação praqueles raros que liam o blog e me perguntaram 'por onde anda você no mundo blogueiro?'. Aqui estou eu.
Pra não deixar ninguém curioso (ou só pra quem quiser, mesmo), vou colocar alguns dos possíveis temas nos quais eu pensei, durante esse tempo, mas que não frutificaram muito/eu não quis frutificar mais - não necessariamente na ordem em que me ocorreram.

Só quem tem um amigo sabe do que eu estou falando. E talvez, quem não tenha, saiba do que sente falta (eles têm me ocupado e me ajudaram de formas fora do comum)

Razão x emoção. O embate travado dentro de mim há tempos, parece que nunca vai ter fim, mas que uma das partes está amadurecendo. (Como eu percebi? Seria o texto...)

Por mais que a gente brigue e se descabele, nada paga a sua mãe olhar pra você quando você está mal e dizer: 'Oi! Comprei uma Trakinas de chocolate pra você!' com a cara mais doce do mundo, como se eu tivesse 4 meses e ela me desse um chocalho. (e daí derivariam as maravilhas de ter alguém que se preocupa e cuida de você INCONDICIONALMENTE. E sim, é a única pessoa no mundo que faz isso, no matter what, how or when).

Coisas que eu aprendi namorando. Coisas boas e ruins, pequenas e grandes, interiores, exteriores, etiqueta familiar, pessoal, sexual, interpessoal e por aí vai. (Seria uma lista e tanto, pelo menos na teoria..)

A lista da ética pós-namoro. Coisas que as pessoas odeiam fazer, odeiam que sejam feitas, fazem porque querem, porque não querem, das quais se privam, que fazem questão de mostrar, coisas que eu ainda não faço e que ainda me sinto estranha em fazer. Aquela dúvida que incomoda algumas pessoas: como se desligar de uma forma humana e sem magoar ninguém? O que tirar, o que manter? Será que é pra desligar mesmo? Por que eu ainda lembro? (mas eu não sei se conseguiria atingir a universalidade camoniana e ficaria um post meio 'O que Marcela faria ou não', o que deveria ser só um pedaço do texto)

Minha viagem de Olinda. É, seria um texto longo, falando sobre a arte da convivência, mas esse qui sempre foi um blog sobre outros temas. Diário fica pras folhas pautadas do meu caderno vermelho.

Vazio. Um texto em branco. Pra atualizar reproduzindo minha cabeça em alguns dias.

Bom, quem quiser contribuir com temas ou votar em algum pra eu ter o que desenvolver, por aqui, fique à vontade. Era só pra vocês terem alguma coisa sem duplos sentidos, metáforas, metonímias e afins aqui no blog.
Direto, verdadeiro e com as palavras querendo dizer aquilo que estão dizendo, mesmo.