domingo, 6 de setembro de 2009

A falta de costume

Às vezes eu me sinto só um cabelo bonito e um beijo supostamente gostoso. Um vazio, nada de que você vá sentir falta daqui a um tempo ou quando a gente terminar.

Nada de trejeitos, nenhuma mania da qual você vai sentir falta. Nada que marque, que me faça EU. Um EU pra um VOCÊ.

Eu sou essa, imperfeita, com o semblante e o corpo "imperfeitos", também, no sentido midiático, mas com qualidades que eu sei que eu tenho. Qualidades que aprecio, em mim e nos outros.

Eu queria me perder de você, um dia, assim como se perde uma criança num parque e se chora desesperadamente enquanto o balão enfeitado que se havia comprado para ela vai pelos ares.

Queria saber se só eu ía chorar sem saber por onde começar a procurar o caminho de volta. Se você vai achar que o caminho fica mais escuro sem as risadas, que o ar fica mais seco sem as lágrimas, que o ar fica mais ocre sem o perfume despejado de todos os dias.

Queria saber se só eu ía chorar sem saber por onde começar a procurar o caminho de volta. Se você vai achar que o caminho fica mais escuro sem as risadas, que o ar fica mais seco sem as lágrimas, que o ar fica mais ocre sem o perfume despejado de todos os dias.

Se a gente se perdesse, quem procuraria o posto de segurança primeiro? Quem reconheceria que está perdido?



Quem deixaria o parque primeiro?

2 comentários:

Deborah disse...

Eis a grande dúvida.. Mas talvez as suposições num precisem sempre ter conclusões, né... Vai saber quem "...ria" primeiro, acho q mais importante são as cores dos balões e as luzes encantadas do carrossel.

Unknown disse...

eu quero um balão do Nemo!