sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Confins

Porque eu gosto do seu abraço
E gosto do que me faz sentir.
Gosto de quando sorri de lado
E do jeito como me olha.

Gosto do banco da escola,
Do muro que ouve beijos e confissões.
Gosto de olhar a lua cheia,
De ver que seus olhos brilham muito mais assim;
De imaginar que meu cabelo está brilhando, também, e que formamos um casal simpático.
Gosto, de um jeito que eu não queria, de ouvir que você sente minha falta enquanto me beija depois de um fim de semana longe.
Gosto das coisinhas pequenas, das lembranças e daquilo que você faz mesmo sem saber se eu vou retribuir.
Gosto da sua mão procurando a minha, numa caminhada - e de quando elas se entrelaçam depois de se encostarem.
Gosto de nossas fotos mentais e de como as revelamos sem papel especial.
Gosto de nossos jogos lógicos e lingüísticos. Das retomadas das premissas de cada um e do quanto elas se moldam aos nossos interesses.
Gosto.

Mais do que deveria.


(diretamente dos confins da minha bolsa e do dia 20/05/2008)

5 comentários:

Unknown disse...

Nada como uma bolsa (des)organizada pra causar algumas surpresas hein...

Anônimo disse...

Gosto dos seus textos.
Preciso falar mais?
Bjãooo =**

Anônimo disse...

simples e belo.
parabéns.

Daniela Yoko Taminato disse...

nunca se gosta mais do q se deveria.

gostar é o raro do encontro imprevisto... e que de repente fica. e muda.

te amo mulher

Wagner Miranda disse...

Concordo plenamente com a Srta. Yoko.

Beijos.

w.