Eu estava com aquela blusa preta que você já falou tantas vezes que é bonita. Coloquei só pelo milésimo de "ombro de fora" que ela proporciona, mas depois descobri que você gosta dela. Bom saber.
É o único detalhe de nós dois do qual eu me lembro. Lembro de outras coisas, como a meia luz, provocada pelas velas, o pedido em meio segredo para o garçom, a música do Djavan escolhida a dedo pela banda que dava o tom a várias mesas com temáticas diferentes. Vi família e grupos de amigos, mas me senti a única a ter a mão dada durante a música, o olhar de "eu ainda a amo" e o "não chora, senão eu choro também".
Ouvi, da boca dos dois cantores, que eles "gostam tanto dela assim" e que têm um imenso e desmedido amor. Era o que eu queria: um capricho, um mimo que não coubesse na caixinha, nem que o Mastercard pudesse pagar.
Saímos e voltamos para nosso lar provisório, de táxi; serenos, depois de lembrar da sacola esquecida embaixo da cadeira.
Você me emprestou sua blusa, pra eu não tremer. Me abraçou à luz da lua que, num clichê sem tamanho, nos iluminava. Deitou do meu lado. Me abraçou e fez carinho como se aquela noite fosse pra ser guardada na caixa dos momentos lindos sem sacanagem.
Conversou. Ouviu. Falou. Elogiou. Me amou. Fez mais carinho. Deu uma apimentadinha aqui e acolá e foi meu.
No meu jantar mais romântico do mundo EVER.
É o único detalhe de nós dois do qual eu me lembro. Lembro de outras coisas, como a meia luz, provocada pelas velas, o pedido em meio segredo para o garçom, a música do Djavan escolhida a dedo pela banda que dava o tom a várias mesas com temáticas diferentes. Vi família e grupos de amigos, mas me senti a única a ter a mão dada durante a música, o olhar de "eu ainda a amo" e o "não chora, senão eu choro também".
Ouvi, da boca dos dois cantores, que eles "gostam tanto dela assim" e que têm um imenso e desmedido amor. Era o que eu queria: um capricho, um mimo que não coubesse na caixinha, nem que o Mastercard pudesse pagar.
Saímos e voltamos para nosso lar provisório, de táxi; serenos, depois de lembrar da sacola esquecida embaixo da cadeira.
Você me emprestou sua blusa, pra eu não tremer. Me abraçou à luz da lua que, num clichê sem tamanho, nos iluminava. Deitou do meu lado. Me abraçou e fez carinho como se aquela noite fosse pra ser guardada na caixa dos momentos lindos sem sacanagem.
Conversou. Ouviu. Falou. Elogiou. Me amou. Fez mais carinho. Deu uma apimentadinha aqui e acolá e foi meu.
No meu jantar mais romântico do mundo EVER.
3 comentários:
que lindo tudo isso,realmente aconteceu?
Aconteceu sim! =)
Merecia um post!
carinhos com pimenta?
parece gostoso...
=)
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